... estar numa praia que não é de nudista, nem de famÃlias que levam farnel (garrafão e tacho de arroz) para a praia.
... ouvir o bater das ondas na areia, os sussurros das gaivotas e a consciência pesada por não estar a trabalhar na tese de mestrado.
... respirar o cheiro à praia e sentir a pele a cintilar com o bater dos raios de sol
Liberdade não é:
... estar na praia e ouvir os guinchos esganiçados dos miúdos.
... levar com areia solta dos rastos deixados por criancinhas a brincar, sob olhar pávido e sereno dos pais.
Juro que adoro crianças (não tenho muito jeito e paciência para elas, mas têm alguns momentos que até são girinhas e tal). Mas e se criássemos praias próprias para crianças, onde só existissem crianças e pais, assim como há praias para nudistas, praias para surfistas, podia haver também praia para crianças.
Alguém me ajuda a criar um grupo no facebook, seguido de uma petição ou algo do género? Seria um Verão perfeito.
Ok, convenci-me.Em Julho aqui estaremos nós...
Objetivo: Mais de 30!
nos meus tempos de adolescência. Depois de ter deitado lágrimas (secas, claro), sem entender, o porque de uma banda que eu tanto gostava acabar assim, sem me dar explicações... Ei-los de volta.
Férias trazem mais satisfação do que bens materiais
Um estudo realizado nos Estados Unidos concluiu que gastar dinheiro em «experiências», como férias ou festas, torna as pessoas mais felizes do que a compra de bens materiais. A investigação conclui que «as férias trazem mais satisfação do que bens materiais»
Se eu poderia descrever o nosso amigo sempre na mesma com muitas mais palavras que gostomuitodatuawii&vamoslámarcarmaisumapartidinhadepoker? Podia, mas não era a mesma coisa.
Ontem no caminho para casa, com os últimos raios solares a baterem-me na cara, com a música suficientemente alta, desatei a pensar.
E assim do nada, comecei a pensar nas diversas formas dos sinais de pontuação. Bem sei que pode parecer estranho, mas na verdade é lógico. São todos tão diferentes e fazem parte do nosso o dia-a-dia, como o ar que respiramos. Um ponto a mais, uma virgula fora do sitio, um ponto de interrogação no sitio errado, podem provocar enganos, divórcios, mortes e outros.
Então segui com o pensamento… chegando mesmo a conclusão que:
O ponto é um sinal tão básico que decidi não adjectiva-lo.
A vÃrgula, terá sido um erro? Alguém terá tentado fazer o ponto e o braço escorregou tendo borratado naquele sentido? é um sinal tão torto.
O ponto de exclamação, sinal tão delgadÃssimo, tão OlÃvia Palito... sem dúvida que é feio.
As reticências, três coisas básicas, mais básico ainda, vago.
O ponto de interrogação, para mim, o verdadeiro, elegante, delicado, curva sinuosa e misteriosa, dizem muito sobre o sinal de pontuação e não dizem nada. Enigma, formosura, secreto, excelência.
E foi assim. Depois deixei de pensar sobre os sinais de pontuação.
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