Em Florença, sou a Papaqueijo! #4
Arrivederci Roma, Ciao Florença. Assim foi a minha manhã. Despedimo-nos de Roma e partimos numa bela viagem de comboio para Florença.
Foi uma transição de coordenadas ainda dentro do paraíso na terra, assim vou querer chamar a este pais, onde o sabor quente do queijo se liga a doçura dos milhões de sabores de gelado, onde à cada recanto é possível babar sobre paisagens simplesmente deslumbrantes.
A viagem de comboio, assim como uma outra que já tinha feito na Europa (entre Munique e Salzburgo) foi deveras uma viagem marcante, porque gosto da magia do comboio, gosto do filme rápido que nos passa pela janela, que nos mostra montanhas cobertas de neve e vales verdes que contrastam com o corte feito pelos troços de rio ou estradas, gosto imenso destas viagens, viagens encantadas que só as tinha vivido até então, através de livros. Mas a primeira melhor que esta.
À chegada à Florença, o cheiro a capuccino misturado com o sabor a pasta fez-nos salivar por uma esplanada com vista para Piazza S. Maria Novella, num restaurante que vai se a ver e é italiano, onde as massas competem no menu com as pizzas. O frio lá fora faz-nos derreter de olhares pelas diversas ruas pequeninas e estreitas que acabam ou começam nesta praça.
Seguimos percurso depois de forrar o estômago por sítios tão belos como Biblioteca Laurenziana, Mercado Centrale, Palazzo Medici Ricardi, o maravilhoso Duomo, plazza Della Signoria, a ponte Vecchio.
Todos estes sítios foram intercalados com paragens em lojas e mais lojas e break para satisfazer os olhos, mesmo contra vontade do estômago. Mas os olhos também comem, certo?
Primeira impressão de Florença: visita-se rapidamente, mas com mais recantos, ruas e becos com edifícios demasiado bem trabalhados e ruas com lojas para além de espectaculares. Entrei em Gucci, Armani, etc., muito bom mesmo.
Roma é Roma, Florença como pequena cidade é bastante agradável. Amanha há mais uma maratona, mas a boa noticia é que se visita e faz-se muito bem a pé.
Quem não veio e está a pensar em vir, só uma palavra: dieta. Antes de vir, é obrigatório fazer dieta. O estômago já não aguenta mais, mas os olhos exigem tudo. Ou se deambula com os olhos fehados e para isso, não se sai de casa ou então, a gula exige que se pare e coma, coma de tudo.
Depois de jantar e um passeio até à ponte S. Trinta, decidimos voltar a casa, pois já estamos acordados faz algum tempo, e ferias é igualmente sinônimo de sono de beleza.
O jantar:
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