O regresso
O despertador já tinha tocado umas dez vezes, quando a minha mãe entra de rompante no quarto e diz que são 7:55.
Levanto-me de forma estremecida, pois chegar atrasada logo no Return não fica nada bem. Como conheço o meu quarto até às escuras, pensei que ligar o candeeiro, seria uma perda de segundos, completamente desnecessária. Então toca de, mesmo às escuras, ir abrir a persiana e desejar ser surpreendida por um dia fantástico e solarengo, no caminho, embato com o dedo mínimo do pé esquerdo no móvel (Mas quem bom!). Aí, parei, mas não aguentei, gritei mesmo e muito. Pensei logo em voltar a deitar-me, pois certamente não se agoirava um bom dia. Ao menos, não estava chover, o que no norte, diga-se, é um feito.
Corri que nem uma tresloucada pela casinha-quarto-cozinha-quarto-casinha-quarto-hall-garagem, tudo num tempo recorde. Consegui sair de casa às 8h20.
Sintonizei a minha rádio da manhã e segui toda lampeira caminho fora, tentei sempre manter a velocidade máxima limite, excedendo-me apenas algumas vezes (sabia que era segunda-feira, que já não era uma segunda-feira de Verão e que o trânsito, voltará provavelmente aos velhinhos tempos do Pará - arranca). Por isso, senhor polícia, ignore este parágrafo, sim?! A papa queijo agradece.
Eram umas agradáveis 8h50 (sei precisar a hora, porque foi no preciso instante que o zezinho Nunes e a linha avançada, iniciaram na rádio), que me deparei com uma enorme fila de trânsito ainda na A29. Fiquei com a certeza que deveria ter optado pela "cama" após ter batido com o dedo do pé no móvel.
Cheguei tardito, vá lá!
Como recepção tive o lugar que já esperava, vazio. A minha DUQUEsa com menos umas florezinhas, mas mesmo assim de boa saúde, a estrelinha de natal, cheia de vida, uma data de mobiliário novo, quadros diferentes e os colegas de trabalho a perguntarem-me:
- "AHHH!! Mas afinal quem és tu?"
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