Depressão pós/pré férias
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A papaqueijo
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Principalmente, imploro-vos, tenham atenção ao trânsito, não me obriguem a estar em filas, porque eu já não estou habituada.
TPC: Redacção do jantar de gajas
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A papaqueijo
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Ontem foi mais um jantar de gajas. Cinco gajas, boas e poderosas foram experimentar jantar, juntas num restaurante tipicamente Nepalês.
Fomos chegando e dando mais ou menos bem e sem incidentes com o restaurante. Ao entrar fomos tendo um presságio que o jantar, naquele espaço, não iria acabar bem. O espaço era pequeno demais para nós (que numa perspectiva positiva poderia quer dizer que se tratava de um lugar acolhedor). A mesa à nossa espera convidava aos abraços de saudades (sim, porque mesmo que já não estejamos juntas um dia que seja, o sentimento exclusivo do portugueses, persegue-nos), aos beijinhos, à s frases de clichê: “Onde pensas que vais hoje? esse vestidinho… hum hum!”
As entradas já estavam a nossa espera, uma papa com molhos. E neste momento interiorizei mais uma vez, que cada vez mais, NÓS, estamos muito parecidas comigo e com a minha mãe. É que já não conseguimos mentir, a verdade está estampada nos nossos olhos, quando estamos juntas. Tentamos enganar uma das gajas boas, aliciando a comer em quantidades industriais, um dos molhos com a papa e, rapidamente ELA percebeu que aquele molho não era bom, isso que nos até estávamos a ser bastante convincentes (por muito estranho que possa parecer).
O jantar prosseguiu com as “novidades”:
- A exagerada contou (com muita ajuda do público, vá pronto confesso-me linguaruda, mas e então? Gaja que é gaja, ajuda a amiga a exteriorizar as coisas boas) que está numa fase IN, afinal de contas, ela tem uma PRIMA*. Mudou-se de assunto quando este, chegou aos pormenores impróprios para serem relatados num restaurante tão ACOLHEDOR.
- A minha reguense deliciou-nos com pérolas do Portugal do “Nós por cá”. Ora não é que há uma terrinha parada no tempo das televisões a preto-e-branco, onde a empresa ECOVISÃO, equivale a tão querida Eurovisão. E mais, nessa mesma terra, o pó que anda por aÃ, pelo ar, provoca silicone nos pulmões?
- A doce mau-feitio confidenciou-nos que agora corre todos os dias, uma hora/dia. E contou ainda que foi uma sugestão de um amigo** (de desporto)! Constatamos ainda que as corridas começaram apenas na segunda-feira e que ontem não correu porque o cabelo, a corrida e o jantar de gajas são incompatÃveis. Tudo isto contado com a pleura da dita, irritadÃssima.
- A ETC, contou que vai mudar de casa e não, não vai mudar de casa daqui a um mês, é mesmo já este fim-de-semana. Vai morar para bem pertinho do meu local de trabalho, o que até dá um certo jeito, porque estou a pensar na próxima segunda com uma tapeware de sopa, ir bater-lhe à porta para almoçar. Tenciono ensinar-lhe que quando se diz aos “quefrôr”: não obrigada, não queremos nada, não devemos ficar espantadas e apontar para centinódia de colares e pulseiras que o homem transporta para impingir (e neste caso, lá da terrinha dele até ao Nepal), pois habilitamo-nos a levar com um piscar-de-olhos do dito cujo, é desagradável, muito desagradável, é enjoativo.
- Eu, desfilei o meu novo telemóvel, um bando de cromossomas X juntos, conseguiram enviar aquilo que foi, a minha primeira mensagem via telemóvel para o facebook, o chamado facebook mobile. Preencheu-se o livro de reclamações, deste estamine, foi injuriado, que neste blog, só se fala de boa-vida, de férias, de sapatos e de surf/ski (depende bastante da estação do ano). Não tive grandes oportunidades para refutar.
O jantar prossegui com o chamuças, que não seriam as desejadas, mas que no entanto seriam as verdadeiras chamuças (complicado de entender, mas a verdade é que vários saltos altos juntos num espaço pequeno, a lógica não é a mesma coisa). A senhora nepalesa que servia quase bem à mesa, foi mandada gentilmente e educadamente calar.
Foi-nos oferecida a sobremesa, sim, oferecida. Lambuzamo-nos todas com a mesma.
Discutimos o motivo do gesto usado para pedir a conta, aparvalhamos no porque de se fingir que se escreve com letra à primária num quadro imaginário à frente da testa, quando nos tempos que correm, se deveria digitar (como se faz numa máquina de calcular, computador, ou telemóvel). Estupidificamos a entender se no tempo dos nossos antepassados, a conta nos restaurantes era pedida com o gesto no ar de um simulador de ábaco.
A noite acabou numa esplanada qualquer, a agir pacoviamente e a expelir a pleura da mau-feitio contra o homenzinho que trabalhava na esplanada, tudo porque ela pediu-lhe a conta só dela e, o homem disse-lhe o valor total da mesa.
Caso para dizer, "Hum... Não vamos lá assim!..."
Até breve, amigas, que isto de jantar de gajas faz bem à saúde e como o que se quer é saudinha, trabalhemos para que ela exista.
P.S. - 1 As fotos que estão no meu NOVO telemóvel serão expostas aqui, nesta humilde casa, após conseguir o feito de as transferir para o meu PC.
P.S. - 2 Bem sei que este post se alongou e não está digno da noite de ontem, mas entendam... estou cansada e amanhã tenho de madrugar.
*PRIMA – adj. f. Qualificação dada ao respectivo da gaja boa, o mais-que-tudo, a pessoa amada, o fofinho que colora a vida de cor-de-rosa, etc.
** AMIGO - sub. m. Provavelmente espécie que ainda não chegou a estatuto de PRIMA, mas com um peso considerável na forma de agir no dia-a-dia.
Breathe Me
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Este fim-de-semana
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Uns com muito não fazem nada...
23:56
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... outros com pouco fazem muito.
Problema de genes?
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Haja LUzinha!
19:27
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Divergências conjugais
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Oficialmente doida!
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O meu pai e o meu irmão são culpados
22:29
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Contabilidade do pós aniversário:
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Aulas de surf
22:13
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O mar visto de dentro, para mim, é algo assim:22:13 A papaqueijo 0 Comments
Sempre cheia de coragem e achar que, agora é que vai ser, avanço para ele sempre a correr, no meu melhor estilo a Baywatch. Quando aparecem as primeiras muralhas, a rebentarem-me pela cintura, reduzo a velocidade para o quase parada. Seguro a prancha como se de uma arma de guerra se tratasse. Vou conquistando terreno, passo a passo. Até que... perco logo terreno, voltando muitas vezes à casa de partida, simplesmente porque subestimei uma ondinha, vá lá, uma onda.
Agarro novamente na prancha como se de um pequeno tesouro se tratasse e, vou com ela em mãos, até ter o mar mais ou menos pelo umbigo e depois, salto para cima dela. Dou breves braçadas e rapidamente fico estafada. Paro para recuperar forças e apreciar a paisagem, quando avisto uma ondinha vá pronto, a bolsa de água em forma de mostro pronta a derrubar-me, penso mesmo assim que a vou conseguir ultrapassar e então decido hostilizar, esquecer as técnicas de sobrevivência aprendidas nas aulas teóricas e avanço em direcção a ela. Resultado (quase sempre): Volto a casa de partida, embrulhada, enrolada e por vezes com sérios riscos de levar com a prancha na cabeça.
Agarro mais uma vez na prancha, já maçada, decido entrar em diálogo com o mar, peço-lhe carinhosamente para que me deixe avançar, considero uma batalha ganha, quando ultrapasso cada perigo (onda), quando dou mais um passo (remada), quando avanço.
Se consigo o feito de lá chegar, então respiro fundo e aproveito o balançar das ondas para recuperar forças, por vezes, chego a entrar no sono, mas lá vem uma agitação mais intensa que me salpica e me faz voltar ao mundo real. Acordo, decido sentar-me na prancha para apreciar as vistas. E quando deslumbro a onda (que para mim, é mesmo qualquer uma), preparo-me e decido que é nela que vou fazer-me a caminho.
Por vezes uso os joelhos, outras vezes faço como realmente deve ser feito e, levanto-me, é por muito pouco tempo, não sei se dura um segundo, mas a verdade é que tudo junto já devo ter chegado aos 4 ou 5 segundos em pé na pracha. A maior parte das vezes, fico-me pela intenção de levantar e sou arrastada até a casa da partida.
Depois é começar tudo de novo, outra vez.
Por isto, eu gosto de surf e até acho que tenho pinta de surfista à minha maneira, está claro. Mas não é este o desporto que me faz dizer uauuu.
A música do meu Verão
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