Divergências conjugais

23:02 A papaqueijo 0 Comments

Meus amigos,

A vida real não é necessariamente cor-de-rosa, ou verde, como as publicidades, em geral, as pintam. É verdade que fazem bem ao ego e permitem muita gentinha divagar no mundo da fantasia e dos sonhos, mas não passa disso mesmo, momentos bons, momentos agradáveis.

A realidade é bem diferente.

Uma casa, um lar, um espaço dedicado a família, deverá ser espaço de harmonia, de conforto de amor, deverá reinar o bom senso em tudo isto, pois está claro, porque para além das coisas bonitas, uma casa é também cara que se farta.

Casa com muitos adjectivos bons e bonitos é directamente proporcional, se não exponencialmente relacionado com expansivamente cara.

Por tudo isto, é necessário e de bom senso, ponderar a importância de cada espaço, de cada divisão, de cada metro quadrado de uma casa.

Eu até entenderia ter numa casa minha um armário refrigerado do tamanho ideal (se é que existe) de um closet, entenderia. Mas e apenas se existisse consenso em números. Ora vejamos, construir um closet e uma arca frigorifica do tamanho humano não são só por si equivalentes, o que me permitiria ter já aqui uma vantagem monetária. O número de vezes que se dedica para rechear a dispensa climatizada com cervejas é bem superior ao número de vezes que se vai às compras para alimentar o closet. A quantidade de produtos adquiridos para decorar o espaço inútil destinados a montes de garrafas é exageradamente superior ao número de peças para embelezar um closet e por aqui fora, poderia continuar a noite inteira a numerar factos contra a parvoíce pegada de ter em casa um subestação do Continente destinado a bebidas de homens barrigudos.

Um closet sim, um espaço para matar homens sedentos não.

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