Mais uma vez, afirmo, se há alguma razão para ser invejada, será por ter umas amigas como eu. Não, não estou para aqui toda lamechas, nem babada, até porque eu estou incluída (sim, também sou minha amiga).

Tivemos mais um jantar, poderia ser um jantar de gajas fantásticas, boas, lindas e poderosas versões natalícia, mas a verdade de natalício o jantar só teve as lamentações de umas, as vangloriações de outras, relativamente ao estado das compras dos presentes natalícios.

Houve muita novidade, algumas novidades parvas, outras novidades típicas do nosso clã, outras no bom sentido da palavra. Algumas "novidades" foram boas, outras menos. O costume portanto.

Neste jantar, também houve risos parvos, gritos histéricos, fotografias proibitivas, calinadas saídas sabe-se lá de onde. Ora até aqui, poderiamos dizer que, um jantar como os de sempre.

Cantamos por várias vezes os parabéns, para pessoas diferentes, para pessoas que não conhecemos. Entoamos bem alto, a música de parabéns, bem mais alto e a um ritmo que conseguiu prevalecer a música cantada na mesa dos aniversariantes. O número de vezes que cantamos os parabéns fez-me pensar que existe mesmo muita gente a fazer anos em Dezembro e que provavelmente consegui cantar mais vezes a música de parabéns numa noite, do que alguma vez a tinha cantado num dia inteiro.

A verdadeira razão para este jantar, nem foi o convívio necessário e habitual entre as gajas boas, lindas e poderosas que somos, mas sim antes, a ameaça de greve por parte da minha mãe se não aparecesse em casa com a forma de bolos, deixada em casa da menina das obras à algum tempo atrás.

- Mãe se me ouves (ou lês) a forma está em cima da bancada da cozinha, por isso, já não tens desculpas para não fazeres o tronco delicioso de natal, que só tu sabes fazer, hein?!

O jantar também foi marcado, entre milhentas outras coisas (ok, a maioria parva, não se tratasse de um jantar fantástico de gajas fantásticas) por um rodízio de sobremesas. Ahhhh! Nunca tinham ouvido falar em tal? Pois, não fazem parte deste clã. Posso garantir-vos que foi algo simplesmente fantástico. Adorei e consegui mesmo ficar enjoada de tanto doce (ainda não sei como é possível, mas a verdade é que se estou a escrever a estas horas, é porque tenho sono, mas também tenho o meu estômago às voltas).

Saliento ainda, que para além do motivo essencial (a forma de bolos da minha mãe), este jantar teve a utilidade de servir de consulta médica. Aquela consulta no dermatologista que andava para marcar desde o inicio da semana, por causa da minha alergia na cara? Pois bem, está resolvida. A minha ETC disse (e se ela diz eu confio cegamente) não se trata de nenhum alergia a alimentos, cremes ou afins, mas antes uma irritação nervosa, provocada por alguma alteração do sistema nervoso. A única questão que tenho de descobrir é: Mas porque raio ando eu nervosa?

Se eu fosse dormir, talvez acordasse com melhor "cara". Sem alergias e irritações. Mas se fosse dormir, não poderia pensar no meu sistema nervoso.

P.S. Tal como aconteceu nesta noite (ocorreram vários, imensos asteriscos, parênteses e coisas demasiado giras, deixo aqui um asterisco dedicado ao senhor que serviu a nossa mesa (por sinal, amigo da menina das obras) um obrigada pela paciência para tirar A melhor foto, que mesmo assim tenho sérias dúvidas que tenha existido. E como dizem aquelas a que insistentemente chamo de amigas: A culpa não é da máquina!P.S. 2 - Aqui está, ainda estou no ritmo e continuo com PS e asteriscos, mas este é o último, que amanhã é dia de trabalho, serio! Só apenas para vos dizer, que de facto existia imenso para ser dito e imenso que poderia contar sobre estes e em especial este jantar. Mas não o vou fazer, porque eles são especiais por serem os nossos.

Agora sim, vou dormir.