O sonho dos outros... # 3
E a saga continua. Agora que descobri o quão bom é contar o sonhos dos outros, não consigo mais parar. Tornou-se tal o vicio, que já me imagino de gravador em punho a percorrer de lés-a-lés este nosso pais e perguntar aos demais, que sonhos albergam.
Desta vez é o sonho da bacalhau à espanholita. Um dia disse-me que se ganhasse o euromilhões, não sonhava em comprar uma casa, um carro ou dar a volta ao mundo (enfim, nenhum dos clichés habituais). Sonhava sim, em montar uma peixaria na terrinha.
Ora depois de ficar excêntrica, o sonho dela é cheirar peixe.
Quem sou eu, para a questionar? Dizer que é um sonho parvo? Sou NINGUÉM.
A verdade é que tirando as primeiras (vá e segundas) linhas de praia, peixaria propriamente dita, não é coisa que abunde por aqui. A cada esquina é fácil encontrar sítios que vendam pão (as padarias), sítios que vendam fruta (que na verdade deveriam chamar-se legumarias e não frutarias, porque não conheço nenhuma que apenas venda frutas e, aqui desculpem-me se sou inculta, mas frutaria que não venda um ou outro legume, é coisa para ainda não lhe ter passado a vista em cima), sítios onde vendem carne (talhos, portanto)...
É um sonho e pronto.
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