Das 9 às 5.
Se eu tivesse um emprego das 9 às 5, garanto-vos que era magra, bonita e feliz. Isso ou rica. Se eu tivesse um emprego das 9 às 5, saía todos os dias com vontade e tempo para uma corrida ou uma ida ao ginásio. Tinha tempo para fazer o jantar, tinha tempo para relaxar, ir às compras sem correrias. Basicamente, tinha vida para além do trabalho. Isso ou era doida o suficiente para arranjar um part-time e ganhar trocos, no restante tempo produtivo (carinhosamente, assim prefiro chamar ao tempo que vai das 5 até à hora que geralmente dou por terminado o meu dia-a-dia de trabalho). Como ainda (sim, AINDA), não tenho um horário das 9 às 5, contento-me com 1h30 dada pelo patrão em dia em que mais ninguém (ok, eu e mais uns 10 ou 15 escravos) trabalha. Fui esmorecer fúrias numa corrida de 30 minutos e lamuriar-me numa refeição deliciosa e hipercalórica.
Diz que foi Carnaval, não vi cortejos alegóricos nem sátiras ao governo, mas vi as palhaçadas de todos os dias e as caretas de sempre. Agora venha daí a quaresma, diz que é tempo de penitência.
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