Ficam as recordações
Já se acabaram as mini-mini-mini-férias! Nada triste, mas já com saudades. Ora comecemos.Dublin, capital e a maior cidade da Irlanda (até aqui tudo bem).
Estádios de futebol, se algum português me voltar a dizer que temos estádios a mais, garanto que o mando dar uma volta a Dublin, então não é que aquele povinho, sem qualquer tradição em futebol, tem mais estádios numa só cidade do tamanho de Lisboa, que nós, talvez, no pais todo. Ainda dizem que estão em crise, com a crise deles, posso eu bem.
Cultura, tudo é cultura, não fosse Dublin a cidade de grandes escritores, grandes músicos, dos U2 (ups, já chegamos a esta parte), entre outros.
Vou fazer uma pausa na descrição da cidade, uma vez que toquei no assunto U2. Não fomos a Irlanda para ver os U2, mas também ninguém sai de casa para ir ao Vaticano ver o Papa, no entanto, ir ao Vaticano e não ver o Papa, é como ir a Dublin e não ver os U2, (dou aqui como encerrado este capitulo dos U2, pois qualquer outra descrição que fizesse, tanto do concerto, como de tudo o que o rodeou, seria minimalista). Ficam as fotos do concerto e, um abraço forte para as centenas (sim, leram bem) de portugueses, que viajaram até Dublin para ver o Papa (digo, os U2). (Voltando a descrição de Dublin) Comida, o horror, além de cara era uma porcaria, eles só comem sanduíches e fast-food. Para um país que é uma ilha, portanto, há mar e mar por todo e mais algum lado e peixinho que é bom, cá de ele, cá de... pois é, não há cá pratos elaborados, pois como católicos que são, o peixinho sempre foi sinónimo de sacrifício, principalmente à sexta-feira, como tal, não há cá pratos rebuscados de peixes, mas sai um hamburger gourmet?
Noite, fico sem palavras, pois só vendo, só estando lá, só passando a noite no Temple Bar, é que se poderia perceber do que tento falar. Se tal como nos carros, cada um é melhor que o outros, escolher um, apenas um pub, para beber uma bela de uma guiness, é tarefa para ser complicada, escolher o MELHOR bar, humm, pior ainda. Se quase quase a entrar no que achamos o melhor, ouvimos a música e ambiente do seguinte, hesitamos logo e torna-se a decisão complicada. Por isso, melhor mesmo é entrar em todos (ou muitos).
Compras, recuso-me a fazer qualquer comentário, não me arrependo das mil bolhinhas que tenho nos pés, pois se estou tão satisfeita, muito se deve a facto de ter entrado em quinhentas mil lojas, alegrei as vistas, bem posso dizer. É o paraíso da gaja (tenho dito).Transporte, além de caros (caríssimo), acrescento ainda que até o Porto já está mais bem servido neste sector, eles são para o fraquinho.
Jardins e parques, eles só com o Phoenix park, metem qualquer país europeu no bolso, mas para mim, Merrion Square, foi o mais bonito, bem mais do que o St. Stephen's Green (e aqui peço desculpa, aos que não concordam comigo).
Irlandeses, são do povo mais simpático que vi até hoje (bem, sei que foram poucos, mas estou a esforçar-me para conhecer mais). Estávamos parados na rua a fazer o ponto de situação dos lugares já por nós visitados e a programar as próximas visitas, quando (e por diversas vezes) fomos interpolados com ofertas de ajudas, entre outras situações que me fazem dizer MUITO OBRIGADA povo Irlandes.
Estádios de futebol, se algum português me voltar a dizer que temos estádios a mais, garanto que o mando dar uma volta a Dublin, então não é que aquele povinho, sem qualquer tradição em futebol, tem mais estádios numa só cidade do tamanho de Lisboa, que nós, talvez, no pais todo. Ainda dizem que estão em crise, com a crise deles, posso eu bem.
O tempo? Humm, pois…
Resta-me dizer que é uma capital de paragem obrigatória. Linda, maravilhosa, bem sei que não terão uma companhia tão boa como a minha, mas é para isso, que tenho o melhor namorado do mundo.Também havia queijos, mas só de sabão.
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