Caro Ex.mo Sr. Presidente,
Boa noite,
Espero que esta carta o vá encontrar de boa saúde, sendo que, imagino que as últimas horas tenham sido agoniantes, dada a quantidade de criticas que possam ter caído e continuam a chover, quero assim, deixar aqui expresso a minha solidariedade com o salário que afere mensalmente (uma vergonha por sinal).
Imagino o quão difícil que lhe deve ser pagar a mensalidade da casa (Ups! esqueci-me que está isento de renda), pagar combustível e manutenção das viaturas (Ups! esqueci-me que isso é um encargo do Zé Povinho), pagar à Dona Zulmira que ajuda a Mariazinha a tratar das lidas da casa (Ups! Esqueci-me que é o ministério das finanças que se chega à frente), pagar as contas do mês (luz, água e gás) (Ups! esqueci-me que esse encargo é do arrendatário), enfim um rol de contas para pagar e que como é óbvio os míseros 1300,00€/mês são insuficiente. É de todo uma situação chata que merece toda a minha compreensão. Entendo a sua revolta e aprecio o patriotismo de sofrer juntos dos portugueses numa altura tão troikiana e de crise. Não entendo o tumulto que se gerou à volta da sua mísera reforma. Infelizmente o governo leva-me mais de 20% do meu salário, caso contrário teria todo o gosto de o partilhar consigo.
Agora despeço-me pois tal como o Sr. presidente não tenho de poupar nas palavras, mas sim na electricidade, com votos de melhores dias.
Melhores cumprimentos,
A papa queijo!
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