De greve e MAI-NADA!

22:51 A papaqueijo 0 Comments

Saio eu de casa bem cedinho, de sorriso na cara e a pensar, mas que privilegiada que sou, em dia de greve geral estou a fugir à cidade em direção à serra.E lá fui eu, com os meus pensamentos de pura desafetação para o mundo em geral e ia a apreciar as belas curvas e cores do Outono, que por mim se atravessavam. Subi a estrela acima e bem lá no topo, respirei... fundo, disse para mim mesma: Feliz dia de Greve Geral, agora trabalha moura! 
Já o dia ia a meio, quando decido ver como pairavam os mundanos da cidade, assim como ver como corriam as manifestações e politiquices da cidade.  Por isso, com tristeza e pesar deixei a serra da Estrela até uma próxima vez, desta feita, sem data à vista. Em cálculos mentais, vinha serra abaixo a contar o quão produtivo tinha sido o dia, até que, mesmo às portas da cidade, a viatura para-se-me do nada. Assim. Pufff. Depois de vários, imensos quilómetros a confraternizar comigo, o mobile da empresa não arranca. Faz greve. Ali. A escassos minutos do seu  poiso habitual. A meros quilómetros de casa, decide não arrancar mais.


















E eu, que até tinha gostado do dia, da viagem, da companhia, vejo-me as aranhas com a senhora da companhia de seguros:

Seguradora - Foi acidente ou avaria?
Papaqueijo - Avaria.
Seguradora - Que tipo de avaria?
Papaqueijo - Daquelas que faz com que a viatura não ande.
Seguradora - Não anda porque?
Papaqueijo - Porque está avariada.
Seguradora - Mas que tipo de avaria?
Papaqueijo - Sou mecânica?


Portanto e em tom de conclusão, em dias de greve, faz chá de camomila e fica em frente a lareira, o tempo passa melhor e mais depressa.

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