A moda ou modas?
Ainda sobre o Portugal Fashion...
No que respeita às pessoas que assistem aos desfiles apraz-me dizer que são divididas genericamente em 4 categorias:
- As normais (pelo menos, gosto de lhe chamar assim, uma vez que me enquadro nelas), são pessoas que gostam de moda, que gostam da atualidade e de tudo o que rodeia um evento como estes, vão lá para ver e se divertirem, gostam de chamar atenção mas pelas boas razões, portanto, possuem um bom gosto e discreto.
- As pessoas que vivem da moda, basicamente vão trabalhar, estão a assistir ao desfile com ar de calculadora, também não tenho muito a dizer sobre estas, apenas que se acham no direito de passar à frente de todos, porque e segundo eles, estão a trabalhar.
- As pessoas que se acham mais importantes e portanto possuem um cartão ao pescoço que diz VIP, sentam-se em lugares de destaque e não prestam atenção nenhuma ao que se desfila mesmo em frente às suas barbas, antes passam o tempo todo à conversa e a pôr-se de melhor perfil para a bateria de jornalistas.
- As pessoas (crianças sobretudo) que vão lá porque tem uma amiga ou amigo a desfilar, por isso, acham-se fashions. Tiram do guarda roupa as peças do Carnaval e desatam a fazer misturas. Conseguem chamar atenção, por vezes mais do que os que desfilam e recebem para isso, simplesmente porque é difícil tirar os olhos do escárnio e do que sega por tão ridículo. Falam demasiado alto e estão colados no facebook. Não há distinção entre o sexo feminino e masculino, pois são equitativamente zombeteiros. São Paulas Bobones em ponto adolescentes.
Esta diferenciação de público deve-se sobretudo e no meu entender, à definição da palavra moda, diz quem a define, que moda é composta de diversos estilos e podem ter sido influenciados sob vários aspectos. Ora se moda é isto, obviamente que quem está à porta, a gerir a entrada num evento destes, não tem como argumentar para não deixar entrar sem roupa de gente, quem se veste como o batatinha e companhia. Assim sendo, sugiro a alteração da definição. Moda deveria passar a definir-se por: tendência de consumo da atualidade, que permite às pessoas em diversas circunstancias estarem apresentáveis face uma ou mais pessoas, sem com isto ferir a susceptibilidade ou mesmo o bem estar e sono futuro das mesmas.
Os modelos, não vi muitos, uma centena? Talvez, mas sobressaiu-me a falta de beleza de uma grande maioria, em números diria que 99%. Sim, são feios, é que nem normais são. Mais acentuado nas raparigas, miúdas que chocam pela extrema magreza, carregadas de bases e pós, que escondem as doses industrias de erupções epidémicas típicas das miúdas de 14 e 16 anos, idade que a maioria possui.
É verdade que são todas mais altas que eu, portanto e enquanto me lembrar desta noite, não voltarei a considerar-me alta, sou uma mediana. Mas são igualmente sem curvas. Com excepção de mulheres como a Sara Sampaio e mais uma ou outra, já com idades mais próximas dos 20, todas as restantes nem dois palmos de cara têm, porque não têm.
0 queijinhos:
Enviar um comentário