Pensar na vida...

21:04 A papaqueijo 0 Comments

Ontem tivemos na comemoração de mais uma passagem para a década dos 30. A noite foi engraçada, fizemos o que não fazíamos à muito tempo, fomos para a night, dançar até não poder mais, sintetizando correu tão bem, que me leva a dizer que nem somos assim tão velhos. A noite também valeu pelas teorias do grande Magano, muitas delas já sob efeito dos canhões, mas estas são e serão para mim, as verdadeiras teorias. Com ele aprendemos sempre, ontem tivemos a oportunidade inédita e rara de o ouvir galantear. Ele conseguiu com simples frases como (ok, são frases muito a tender para a culinária, culpa em parte das anteriores conversar bimbystícas):

“- Oh linda, por ti, posso ser uma chamuça?”

“- Tenho muito amor para dar, tenho dois corações (na verdade ele disse tomates, assegurando que por serem ambos vermelhos, de forma redondada, poderiamos utilizar qualquer um dos termos) cheios de amor para dar!”


Contudo, estas comemorações todas fizeram-me pensar. O que são 30 anos? O que significa fazer 30 anos? Será que significa o fim de uma fase de vida e o inicio de uma outra?

Pelo sim, pelo não e mesmo sabendo que falta muito tempo para atingir essa barreira, por muito que não se sinta fisicamente, psicologicamente é aterradora, eu sinto que fazer trinta anos significa muito. Deixar a década da juventude e entrar na década do amadurecimento dói! Entrar na década dos adultos, dói! Mais ainda quando se acha que ainda se pode fazer tudo que o que até então se fazia, dói quando se pensa que ainda não se fez muito e que ainda há imenso por fazer.

O que é que eu quero ter feito, quando atingir essa meta psicológica? Foi sobre isso que eu estive a pensar.

Quero muita coisa até chegar aos 30 anos, entre elas, quero chegar a essa barreira com mais (pelo menos) 6 países no curriculo de novos locais visitados, não contado com EUA (New York) e Áustria (Vienna), essas não contam.

Sentir que tive férias, quero ter feito muita praia (mesmo sabendo que o sol estraga a pele, envelhece mais depressa, isso não me interessa, eu quero sentir o sol bater-me na cara e aquecer-me a alma). Quero fazer imenso ski, quero fazer bem surf, quero fazer mais actividades radicais, quero praticar desportos sem problemas.

Quero ter saúde para ir trabalhar, ter saúde para gozar férias, quero ter saúde para praticar desporto, quero ter saúde para fazer o que ainda não fiz e para o que ainda me falta fazer.

Antes dos 30 quero já ter o meu espaço, de preferência aquele espaço que já idealizei, aquele que é o meu projecto.

Quero ter um emprego onde me sinta parte integrante e fundamental da empresa, onde tenha projectos cativantes e um grupo de trabalho tão bom como os de agora (enquanto vintona). Quero ter um emprego que me permita ter vida pessoal e conjuga-la melhor ainda com um excelente percurso profissional.

Quero atingir a barreira dos 30, rodeada pelas parvoíces da minha mãe, pela orientação do papá, até com a dose diária de gozo do meu irmão.

Quero ouvir mesmo que sussurrado ao meu ouvido uma música com uma letra tão bonita como a de “Just The Way You Are” do Bruno Mars. No final, podem dizer-me a verdade e dizer que a letra nada tem haver comigo, mas durante os minutos que a música durar, quero poder acreditar que tem.

Quero que falte muito para os meus 30 anos!

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