Rotinas...

21:18 A papaqueijo 1 Comments

A importância de não sair da rotina, sente-se quando desejamos entrar novamente nela. Passados imensos dias sem colocar os pés no ginásio, resultam em desesperar ainda o aquecimento está à meio da primeira aula, após dias a fio sem praticar qualquer tipo de actividade física. É óbvio que hoje nem 1 caloria perdi, naquela tentativa bastante frustrada que fiz. Que apenas serviu para me deixar depressiva e carente por ter falhado, senti-me fraca e flácida e sem forças.


Nos próximos (poucos) dias volto a fazer uma nova tentativa. Sim, porque eu sei dar valor às idas ao ginásio. Evito estar doente, ando mais bem-disposta, mentalmente sou (ligeiramente) mais sagaz, ando bem comigo mesma, bem com a vida, bem com os demais. E o quanto eu preciso disto. Preciso de mais auto-estima, de ficar menos carente, menos chata. Por isso, Maio é que vai ser.


Não me esqueci que tenho uma dieta para recomeçar, mas só depois do stock de queijo no frigorífico voltar (também ele) à rotina, depois das toneladas de amêndoas evaporarem-se cá de casa e quando me sentir apta. Vai ser este ano, que eu vou conseguir estar 100% no bikini. Vou livrar-me deste corpo gelatina e destas gorduras nojentas. Se nos inícios de Junho não sentir progressos, juro que recorro a cenas maradas como XLS, depuralinas e afins. Tenho dito!

1 queijinhos:

O tempo

22:50 A papaqueijo 0 Comments

Eu já achei que sabia tudo, achei que era a melhor do mundo, considerei-me a maior-da-minha-aldeia. Já tive dias cinzentos, sem motivo aparente, apenas porque sim. Sempre soube que era privilegiada. Não fui miúda de doenças e de ficar doente, mesmo que as vezes o tenha desejado, apenas para ficar em casa e não ir para a escola. Nunca sofri desgostos de amor (apesar de ter provocado alguns, pelos quais nunca me importei, sim, é egoísmo). Adoro queijo, chocolate branco e gelado de baunilha. Tenho os melhores pais do mundo. Sempre embirrei com o meu irmão. Sempre me senti amada. Com o passar dos anos, descobri que é possível amar outras pessoas, que não os pais, irmãos e demais família. Não sei viver sem o sol. Gostava de ser muito inteligente. Gostava de poder entrar no Macy's ou nos armazéns Harrods ou até mesmo no El corte inglês e comprar imensas coisas, muitas mesmo. Detesto chorar em público (sem ser a rir). Gostava de ter um pés bonitos. Sou uma menina do papá. Sou positiva. Sou optimista. Acredito que pensar positivo atrai coisas positivas. Tenho medos. Não gosto da grande maioria de animais (insectos em geral, pombas, cobras e gaivotas). Gosto de rotinas. Adoro quebrar rotinas. Gosto de ter tudo planeado. Fico fula quando me furam os planos. Muito tempo no hospital deixa-me com as tensões em baixo. Odeio ver sangue, agulhas e similares. Não disse as vezes necessárias o quanto gosto do meu pai. Não gosto de o ver deitado no hospital. Adoro quando a minha mãe grita com o meu pai, por entrar em casa cheio de lama, após um dos passeios de BTT. Quando ele não almoça nem janta em casa, sobra sempre salada. Gosto de ver o meu pai a conversar com o meu irmão, tem sempre opiniões diferentes, quando não tem, arranjam forma de ficar. Descobri que só fui realmente infeliz uma vez na vida e, foi à 14 dias atrás. Gosto do mar. O tempo é relativo. 15 dias em período de férias passam num ápice, em aflição e dor demoram a passar, que eternidade. Fico fula quando não me lembro de algo, que precisava. Preciso de aprender a decorar os gostos dos que me rodeiam. Adoro viajar. Detesto desfazer malas. Fico satisfeita quando as tenho que fazer. O melhor do dia é o pôr-do-sol à beira-mar. Adoro a brisa do mar.

0 queijinhos:

Muitos beijos, no dia dos beijos

23:54 A papaqueijo 0 Comments

0 queijinhos:

Nunca mais é sábado!

23:31 A papaqueijo 0 Comments

0 queijinhos:

Em meditação...

23:37 A papaqueijo 0 Comments

Volta, não volta, volta, não volta, volta, não volta, volta, não volta, volta, não volta....
É assim que estou. A decidir se volto a entregar a kitty a bicharada!

0 queijinhos:

What a wonderful world

23:47 A papaqueijo 0 Comments

0 queijinhos:

1, 2, 3 Agora é que é.

19:16 A papaqueijo 0 Comments


0 queijinhos:

Rei D. Dinis.

19:05 A papaqueijo 0 Comments

Finalmente, ganhei coragem e vergonha e lá fui, madrugada fora, com a mala cheia de paciência, rumei à loja do cidadão.


Objectivo: Não dar em doida; Tirar o C.U.; Renovar o passaporte.


Cheguei, às portas estavam a abrir e confirmei o que há muito já sabia, não sou claustrofóbica, mas tenho pavor a espaços com circulação de ar forçada e atulhados de pessoas com os seus respectivos odores corporais, com comportamentos suburbanos e sem espelhos em casa (basicamente sou anti-social, lamento, mas não tenciono mudar muito a este respeito).


Segui as indicações e retirei a senha 47 (quando no leitor se lia, número 11, avizinhava-se uma longa espera, mas eu estava munida de paciência, sono e ipod com muita bateria).


Arranjei o lugar suficientemente arejado para me sentar e “jogar” qualquer coisa. Não consegui, iniciei todos os jogos que tinha comigo, peguei trinta mil vezes no telemóvel, fechei-me no meu mundo, abstraindo-me do que se passava à minha volta. Ignorei os guinchos das crianças que limpavam as bocas e mãos sujas de iogurtes e bolachas, nas pessoas que por lá circulavam, sob o olhar pavio das respectivas mães, bem como ignorei as “amigas acabadas de fazer na fila da loja do cidadão”com conversas banais e brejeiras.


Ali estava eu, no meu momento Ally McBeal, a imaginar coisas fantásticas mas igualmente irreais.


Ao meu lado, sentou-se o Dinis, O Rei, e a sua mãe. Pensei, que seria o momento oportuno para desligar por completo e “dormitar” até a minha vez chegar. Mas a conversa entre eles começou assim [o Rei, tem apenas 7 quase 8 anos]:



Dinis – Mãe, porque é que em Portugal não há Reis?


Ṃe РPorque as pessoas escolheram ter presidentes e ministros ao inv̩s de Reis.


Dinis РṂe, se as pessoas quiserem ter outra vez Reis, podem?


Ṃe РSe assim escolherem, sim.


Dinis – Mãe, ser rei é mais difícil que presidente e ministro?


Mãe – Sim, Dinis (já a desesperar, com tanta pergunta).


Dinis РṂe, como se chama a ṃe do rei?


Ṃe РRainha-ṃe.


Dinis – Se eu fizer muitas contas, posso um dia ser rei?


Mãe – É preciso estudar muito.


Dinis РṂe, vou estudar muito para um dia ser rei, tu rainha-ṃe e eu fazer uma festa para encontrar a minha princesa.


Mãe - ?!?!?!


Dinis – Mãe, vai no número 24, nós somos o 56, logo para a nossa vez, faltam……………. [muitas contas, dedos e rezas depois]…….. 32.


Ṃe РCerto.


Dinis РV̻s ṃe, eu vou conseguir, um dia vou ser rei.


A boa noticia, é que no painel apareceu 47, levantei-me, tratei do meu C.U.. Pacientemente fui “simpática” com a funcionária [pública] ágil, eficiente, rápida, amável… A má, é que o sistema que permite tratar dos passaportes está com problemas técnicos a nível nacional, os informáticos do estado não conseguem prever o tempo que o problema irá perdurar, pelo que não será possível, hoje renovar passaportes. Haverá certamente uma visita á loja do cidadão – parte 2 [estou tão ansiosa].

0 queijinhos:

Sou excêntrica, sim

21:46 A papaqueijo 0 Comments

Mas também dou muito valor aos pequenos momentos do dia...

0 queijinhos:

"A crise de hoje é a piada de amanhã."

22:06 A papaqueijo 0 Comments


By George Wells Herbert

0 queijinhos:

Hoje pedi uma tosta de queijo e...

23:09 A papaqueijo 0 Comments

... deparo-me com uma tosta de 27 graus.

Como eu gosto disto!

0 queijinhos:

...

23:52 A papaqueijo 1 Comments

(...)


Se você quer, escondo o medo sem mostrar como o faço


No entanto amargo a cada som que não me sai, que adormeço


Tenho cara de quem morde mas apenas sou o que mereço


Uma oração pra perder o meu embaraço


Em hora sã hei-de por termo ao que só me traz cansaço


A cada cara à minha volta que me fita só que eu não posso ver


Que tem a fé num perfeito que eu não sei fazer


E eu sei de mais ou menos cem


Quiçá eu não apareço hoje....


Quero ficar bem a sós


Amuada no meu canto e a aquecer a voz.




Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta


Mas também, sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta


E olha quem, tem a fome da sinceridade ao menos não te dei a volta


E eu não volto a jogar à cabra-cega com usted


(...)

1 queijinhos:

Aí Jesus, que o Sr. apagou a luz!

22:52 A papaqueijo 0 Comments

Campeões allez!

0 queijinhos:

Socorro, preciso que me salves...

18:46 A papaqueijo 0 Comments



Base, preciso muito e de muita base, isto claro se quero que alguém olhe para mim, sem me apontar com um dedo a cara e desate a rir... Isso ou uma semana nas caraíbas, para uniformizar o bronzeado.

0 queijinhos:

A queda da temporada 2011

17:03 A papaqueijo 0 Comments

Um dia fantástico, tão fantástico, que possuo um novo look, assim para o vermelho da zona abaixo que os gogles abrangem e branco como a neve desse limite para cima.

Descíamos uma das pistas mais altamente de Grandvallira, A pista preta de soldeu, a verdadeira. Desce um, desce outro, desço eu e (pelo vistos) ao mesmo tempo a doutora sargenta, uma pelo lado esquerdo, outra pelo lado direito. Ainda estávamos nos primeiros metros de descida, quando me apercebo (tardiamente) que a alguns palmos de mim e a grande velocidade (não estivássemos nós, a descer uma pista preta), estava a minha amiga. Não tivemos tempo de reagir. O meu esqui da esquerda encaixou no esqui esquerdo dela, o esqui direito dela encaixa no meu esqui direito e foi ver-nos a descer juntas montanha abaixo, percorremos metros e metros, completamente "encaixadas" uma na outra. Se após o choque poderíamos ter tentado travar a descida vertiginosa? Podíamos, mas como rir e travar nunca foram complementares, paramos (por acaso) muitos metros abaixo do incidente. Tudo isto passou-se sob olhar atento e preocupado dos nossos meninos e de mais outros tantos (sobretudo espanhóis), que decidiram acorrer ao incidente como se de uma catástrofe se tratasse. Ainda a recuperar o fôlego (de tanto rir), tentávamos ao mesmo tempo manter o ar sério, mas em vão. O que para uns foi uma choque seguido de queda vertiginosa, para nós foi uma descida super e hiper radical mas de maneira muito diferente.

Não foi a primeira queda, isso não foi. Há uma outra, ocorrida no segundo dia, quase queda (ou tentativa de espargata) provocada por uma "coisinha" que se tentava (frustadamente) vingar de ditos maus-tratos. Mas a queda de hoje, o penúltimo dia de esqui da temporada 2011, é classificada como A queda.

0 queijinhos:

A música da pista...

16:55 A papaqueijo 0 Comments

0 queijinhos: