O acordar!
E esta manhã ao acordar, ainda naquele período de lusco-fusco em que estamos presos aos sonhos, mas o mundo real chama por nós, a minha mente esbouçou por um mundo em que esta coisa esquisita na boca não existia e tudo não tinha passado de um pesadelo. Foram alguns micro-segundos de pura felicidade, juro. Mas depois a língua passou pelos dentes e aí, acordei de vez. Era real, tenho aparelho! Bolas!
Demorei-me na cama até não poder mais, mas agora sei que deveria ter arrastado esse tempo até ao infinito. Bastou apenas olhar-me ao espelho e assustar-me, não bastava ter uns ferros na boca, tenho ainda umas olheiras que vão daqui até marte, e o meu aspecto é de quem acabou de se cruzar com o Eusébio no purgatório. É possível que não tenha mesmo solução. 2014 veio para acabar comigo.
Foi a praguejar com o mundo, que me deparei com a felicidade em modo post-it. Tinha na casa declarações de amor, postadas em papel amarelo e isso fez com que esquecesse as dores e incómodos que um monte de ferros provoca em mim, fez-me esquecer ainda o dia chuvoso que está lá fora e fez-me sonhar com a felicidade de o ter nos braços novamente à hora do jantar. E pronto é isto.
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