Dia D
No meio de uma semana bastante atribulada, hoje tive o meu dia D. D de duro, de desgastante, de improvável, de escutar (sem querer) conversas a meio e de um momento fantástico, este:
Velhinha - A trabalhar tanto e tão nova, é cruel.
Eu - Pois mas para se ganhar dinheiro para o pão, sapatos, roupa, viagens, sonhos... é um mal necessário.
Velhinha - O meu neto podia ser um bocadinho como a menina, mas ele foge do trabalho como o diabo da cruz.
Eu - Isso muda.
Velhinha - Vocês são praticamente da mesma idade, a menina deve ser pouco mais nova que ele.
Eu - ...
Velhinha - Eu dou-lhe 17 anos.
Eu - AHAHAHAHA. Onde já não vão os meus 17.
Velhinha - Ah! mas o meu neto tem 19 e a menina tem cara de uns 17.
Sim, ela disse: 17 (DEZASSETE).
Sou pessoa para um Domingo qualquer, comprar um doces e, ir levar-lhe ao lar. Ela fez com que o meu dia tivesse valido a pena. Assim, tão simples. E não usava óculos fundo-de-garrafa e conseguia ler o jornal, o que não faz dela uma pitosga.
0 queijinhos:
Enviar um comentário