Idas ao supermercado
Se há fonte de coisas parvas a expelir parolice como se da fountain Di Trevi se tratasse, os hipermercados são sem dúvida, Reis. Por passagem rápida e indispensável, hoje tive de recorrer a esse bem de primeira necessidade. Lá fui, em horário de pouca afluência e direitinha aos corredores que chamavam por mim. Tudo parecia controlado até me esbarrar pelo primeiro miúdo a espernear-se por qualquer coisa ridícula tipo guarda-chuva de chocolate. Choquei-me ainda com uma "amiga" da minha mãe, que me obrigou a colocar aquele sorriso amarelo, perguntar-lhe pela família, ouvir o habitual, "a tanto tempo... Que tens feito? Estás mais magra e branquinha!". Branca fiquei em vê-la. Mas o cúmulo do ridículo é encarar com pessoas vestidas de fato-de-treino.
Eu sei que para muitos correr com o carro de compras a frente é o auge do exercício físico. Esticar-se para alcançar o pacote de arroz mais descontinuado da loja é o ápice dos alongamentos, mas vai daí, ir de fato-de-treino para o supermercado? Oh meus amigos! O nome fato-de-treino, não vos sugere nada? A mim, exercício físico, ginásio, idas ao parque da cidade para jogging. Em nenhuma delas, saídas para socializar ou compras. Se em casa andam com vestidos de gala, roupas velhas ou até nus. Juro que nada tenho a ver com isso, mas no supermercado?
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