O bom-gosto não se compra

16:58 A papaqueijo 0 Comments

É verdade que o bom gosto não se compra em supermercados, pois se fosse possível, acredito que devesse ser tão obrigatório e até mesmo subsidiado tal como o são as vacinas contra o tétano. Mas certamente concordarão que existem padrões mínimos (com ou sem gosto) para cada ocasião. Da mesma forma que é impensável fazer praia de fato e gravata, ou banjing jump de saltos altos, ir a um casamento pressupõem determinados níveis de indumentaria.




O que posso eu dizer do casamento do ano?


  • Noiva - A segunda noiva mais bonita que já vi.


  • Quinta - A melhor.


  • Comida - Uma excelente mesa de queijos (fui eu quem abriu a mesa de queijos, coincidências, claro).


  • Decoração - Selectiva e requintada.

  • Mesas - a 14 (nada de filmes, países, desenhos-animados, ou outros quaisquer temas mais repetidos que o "Sozinho em casa 2" em épocas natalícias).


  • Festa - Nós. Tenho as melhores e mais bonitas amigas de sempre. Seja em casamentos, seja na rambóia, é com elas que aprendo sempre o significado da expressão bom gosto.

  • Convidados - Porque raio tive eu de conviver com directora do meu curso? Vê-la descalçar-se, deixar cair comida da boca e ainda ter de lhe contar da minha vida. Porque raio a lista não passou pela minha censura?

  • Presente de casamento - Original, tal como eu, o mais bonito baú recheado de moedas (50cent, 1€ e 2€).

  • Cerimonia - Diz quem viu, de deixar qualquer um de lágrimas nos olhos.


Agora:
Desejo à noiva fantástica e radiante do ano muitas felicidades, comprometo-me a fazer-lhe uma visita em terras de mouros.

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