Não sei discernir

00:13 A papaqueijo 0 Comments

Hoje ao inicio da tarde liga-me a minha tia, muito aflita, que ai e tal a minha mãe tinha perdido o telemóvel. Insisti várias vezes, se ela não o teria deixado em casa, se não o teria deixado no carro, ou noutro sítio qualquer. Mas não. Ah e tal ela perdeu mesmo, respondia muito aflita a minha tia. Questionando-me se devia ou não ligar para a operadora e cancelar o cartão, porque ah e tal ela tinha perdido o telemóvel. Decidi que possivelmente, teria de tomar uma atitude. 
É bem verdade que não é a primeira vez que a minha mãe "perde" o telemóvel, a carteira, os documentos do carro, as chaves de casa, as chaves do carro, a mala, a cabeça.... Não é. E é bem verdade que umas horas ou dias mais tarde acabam sempre todos por aparecer. Mas eu acho SEMPRE, que desta vez é que é...
Desliguei por isso a chamada, pensei e ponderei que não compensaria a viagem e a chatice de sair do trabalho para procurar o telemóvel da minha mãe, afinal de contas, era apenas um telemóvel. Decidi assim preocupar (achava eu) o meu irmão. Informei-o do que se sucedia e descansei, pensando que o assunto estaria em boas mãos. Dei assim, o assunto por resolvido/terminado.
Depois de uma maratona de trabalho, chego a casa e questionando o meu irmão sobre o que ele fez face a tragédia que tinha pairado, no mundo da minha mãe, obtenho como resposta, um NADA. Fiquei de todas as cores. Pensei no: COMO NA-DA?? Não fez rigorosamente NA-DA. Atrapalhada e sentindo-me inútil, pergunto a minha mãe, pelo ponto de situação do paradeiro do dito cujo, para (e mais uma vez) meu espanto obtenho como resposta um ah e tal, afinal tinha-o deixado caído no carro.
E é assim. Se criasse um site de apostas de futuras coisas que a minha mãe irá "perder" teria certamente muita matéria prima.

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