E este ano, foi assim:
O fim-de-semana anual de amigos, este ano foi na xerra. Para quem não xoubesse o caminho e xentisse a nexexidade de preguntar à alguém do povo, onde ficava a Casa Santo Hilário, Ildefonso, ou outro qualquer, tinha como resposta:
- Xegue, xegue, xegue sempre em frente.
A casa tinha uma piscina com trampolim, também teve um colchão de casal (que serviu para dois, três ou quatro meninos trocarem publicamente afectos, enquanto tomavam banhos de sol).
À noite, sem contar mas que até soube muito bem, tínhamos mesmo ao lado, a festa da terriola. Pois está claro, que depois de um belo dia de banhos, de uma bela jantarada, fomos todos aprontarmo-nos e perfumarmo-nos para não perder pitada, da festa. Pezinho na rua, ouvimos do palco chamarem pelas meninas bonitas. Não nos fizemos rogados e saltamos todos (meninos e meninas) lá para cima, depois foi só deixar a nossa veia artística falar mais alto. Dançamos, encantamos, agradecemos os aplausos e vá descemos depressa porque caiu em nos um pingo de vergonha.
Foi o meu auge na carreira musical, certamente não voltarei a ter um momento tão alto.
Dia seguinte, foi acordar com a missa da aldeia a soar em todos os altifalantes. Resultado: acordar mais cedo, beber um martini para evitar possíveis dores de cabeça e, assistir em silêncio à missa campal.
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