A queda da temporada 2011
Um dia fantástico, tão fantástico, que possuo um novo look, assim para o vermelho da zona abaixo que os gogles abrangem e branco como a neve desse limite para cima.
Descíamos uma das pistas mais altamente de Grandvallira, A pista preta de soldeu, a verdadeira. Desce um, desce outro, desço eu e (pelo vistos) ao mesmo tempo a doutora sargenta, uma pelo lado esquerdo, outra pelo lado direito. Ainda estávamos nos primeiros metros de descida, quando me apercebo (tardiamente) que a alguns palmos de mim e a grande velocidade (não estivássemos nós, a descer uma pista preta), estava a minha amiga. Não tivemos tempo de reagir. O meu esqui da esquerda encaixou no esqui esquerdo dela, o esqui direito dela encaixa no meu esqui direito e foi ver-nos a descer juntas montanha abaixo, percorremos metros e metros, completamente "encaixadas" uma na outra. Se após o choque poderíamos ter tentado travar a descida vertiginosa? Podíamos, mas como rir e travar nunca foram complementares, paramos (por acaso) muitos metros abaixo do incidente. Tudo isto passou-se sob olhar atento e preocupado dos nossos meninos e de mais outros tantos (sobretudo espanhóis), que decidiram acorrer ao incidente como se de uma catástrofe se tratasse. Ainda a recuperar o fôlego (de tanto rir), tentávamos ao mesmo tempo manter o ar sério, mas em vão. O que para uns foi uma choque seguido de queda vertiginosa, para nós foi uma descida super e hiper radical mas de maneira muito diferente.
Não foi a primeira queda, isso não foi. Há uma outra, ocorrida no segundo dia, quase queda (ou tentativa de espargata) provocada por uma "coisinha" que se tentava (frustadamente) vingar de ditos maus-tratos. Mas a queda de hoje, o penúltimo dia de esqui da temporada 2011, é classificada como A queda.
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