ASAE

23:49 A papaqueijo 0 Comments

Foi à sensivelmente um mês que recebi uma notificação em casa, para comparecer como testemunha na ASAE. 

Juro que estranhei. Eu? Testemunha? Liguei logo para lá, saber de que se tratava, mas sem muitos pormenores tive-me de aguentar até hoje.

E não é que, precisamente 4 anos depois de eu ter saído da minha antiga empresa, vou servir de testemunha de um trabalho que supostamente fiz e bem (a ver pelas provas, que emails meus fazem, junto do processo).

Entrei a medo, claro, e depois de passar pelas várias normas de segurança, compareci junto de alguém que em muito me fez lembrar um juiz (talvez o seja, não sei, mas que aquela ideia de que eles cheiram a carne de porco estragada, acabada de ser apreendida, eu atesto, é mentira). 

Tentando (ou até mesmo sendo) simpático, fez-me aquelas perguntas habituais de chá, conversa fiada, portanto, mas rapidamente lhe disse, que queria ir directamente ao assunto (eram nervos misturados com eu mesma, ou seja, directa, concisa e antipática). 

Fez-me ler a queixa, fez-me ler a resposta do advogado e depois de ler o que em quantidade é similar a uma enciclopédia da porto editora, fiz o que lá fui fazer:

- Não, não me lembro obviamente do que fiz à mais de 4 anos atrás. 
- Sim, confirmo!

Assinei e vim-me embora. Sem prisões, mandados, buscas mirabolantes ou coisas similares, tão simples que até me irrito com as séries policiais que me fazem viver num mundo que afinal não existe.


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