Assim não dá! Vida a quase um.

23:49 A papaqueijo 0 Comments

Tal como prometido, depois deste post, só me faltará comentar os trapinhos dos Globos de Ouro, mas não será hoje. Estou de rastos, culpa das intensas e cansativas viagens à Mouraria. 

Uma vida a dois tem muito que se lhe diga, a minha então é gritante, não que me esteja a queixar, porque não estou, mas ora vejamos: Ontem (por exemplo) saio do trabalho (tarde e a más horas, mas quanto a isso, já a casa sabia o que gastava), chego  casa, tomo banho, faço o jantar, janto, arrumo as coisas e depois vêm aquele instante em que olho para o sofá e penso, no momento de felicidade que mereço ter com ele, com o MAC e qui ça com o comando na mão.
Acho que é o momento porque todos esperam no final de um dia. Pelo menos, os que como eu, tem dias assim para o preenchido.
Pois bem, esse momento de deslumbro desvanece num ápice, assim que me aproximo dele, do sofá e, vejo-o ocupado pelo maior-da-minha-aldeia, que possui o meu MAC, domina por completo o comando da TV e ainda me diz senta aqui, que estou ocupado.

Ora se eu fosse moça, para desatar a estalada e peixeirada, julgo motivo para tal, não me faltar, pois se fui eu que fiz o jantar, se fui que arrumei, se fui que tratei das coisas todas, direitos são coisas para não me faltar mesmo. Direito ao meu MAC, direito ao comando, direito aos meus momentos no sofá, direitos a ter aquele momento.  Mas vejo-me sem nada. E ao invés de me passar, desato a ser compreensiva  e tentar entender o motivo de tal domínio, face ao que se coaduna com justiça. Pronto, sou assim, um amor de pessoa, com compreensão para dar e vender. Uma joia de miúda portanto. Oiço,  faço questões,  tento compreender, analisar, respirar fundo e pensar sobre o assunto, mas mesmo assim, não encontro razões. Razões essas que simplesmente não existem, e são reconhecidas, pelos demais intervenientes como inexistentes. Contudo, o comando continua a ser-me negado, o MAC (que é meu) encontra-se ocupado e a modos que é isto. Resta-me os mimos e os aconchegos de um sofá acolhedor, para os merecidos minutos de descanso depois de um dia estafante. Sem PC para estupidificar no facebook ou simplesmente contar as minhas amarguras no blog, sem comando para fazer zapping, apenas e só com a manta que até ver ainda não me foi negada. 

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