Eu por 11!
Chamam-me crente, ingénua e desentendida em futebol. Aceito sim, eu sei que sou, mas lamento desapontar-vos não consigo ser diferente, não quero ser diferente. Eu acredito que vamos longe.
E aqui segue um pequeno enquadramento. Sou do FCP (escusam de apupar ou de gritar, sou e não tenciono mudar), mas mais do que um clube que me dá alegrias e faz vibrar (pouco, confesso-vos, gosto mas não aprecio futebol e talvez por isso, não sofra desgostos durante uma época desportiva), eu sou da selecção. Não me lembro de quando começou esta paixão, mas faz-me arrepiar o facto de ver lagartos e águias, dragões e uma nação inteira, gritar, sofrer, torcer por 11. Gosto. É equiparado ao prazer que sinto ao ver um estádio cheio para assistir a um concerto. Sei que nessas alturas não existe um NÓS e um ELES. Existe uma química, algo que me faz arrepiar a espinha, são muitos e todos a torcer pelo mesmo. Gosto e pronto.
Assumo-me como uma inculta no que a futubolês diz respeito. Sei as regras, esforço-me para reconhecer os 11 (ou 23 jogadores que irão representar as cores de Portugal), sei o nome do seleccionador e pouco mais. Não sei se temos uma defesa coesa, não conheço as limitações dos nossos pontas de lança, não sei das mais-valias dos nossos adversários. Mas não é por esta falta de conhecimento que não acredito que iremos longe, que estes 11 nos farão ter orgulho em ser português. Da mesma forma que diz o Guilherme, acredito que quando queremos somos os melhores do mundo, que esta é a melhor forma de nos mostrar, de gritar aos quatro cantos que não somos uns pobres coitados, não somos uns desgovernados. É por isso que eu acredito que virão bons dias, dias de festa. Eu já estou pronta para sábado gritar: POR-TU-GAL!
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