TRX - A aula da moda!
A primeira vez que o meu irmão me falou em TRX, não lhe prestei atenção. Depois foi vê-lo comprar as "cordas" e o meu entusiasmo pela modalidade manteve-se. Seguiu-se assuntos e assuntos sobre TRX para cá, TRX para lá. E eu na mesma!
Um dia, vêm a ameaça. Diz-me ele, que me irá obrigar a fazer uma "aula" de TRX. Tremi. Ora qualquer tipo de atividade física orientada pelo meu irmão é equivalente a praxe militar, está então, soou-me 500 vezes pior, que todas as outras, por isso, pensei cá para mim, se não seria preferível comer fígado de bacalhau cru do que a dita "aula".
Sorte das sortes, recebo informação do meu ginásio a publicitar esta nova modalidade. Pensei cá para mim, estou safa, antes por um professor qualquer, do que pelo meu irmão, bora lá experimentar. E assim foi. Como era experimental, levei o meu pai, a medo confesso. Tinha receio de ficar mal e ele por outra, fazer a aula, com uma perna às costas.
Estava mais-ou-menos enganada. É engraçado, devo dizer. Trata-se de uma aula, pouco cárdio e muito localizada, bom para quem como eu pretende abater cinta e umas barrigas de pernas, que crescem e crescem, desalmadamente. Mas devo adiantar que não é aula para me tornar assídua. É durinha demais para isso, preciso de sofrer sim, de me sentir culpada por todos os pecados que cometo à mesa, mas tanto assim não. Por isso, assumo que eventualmente use à sucapa o TRX do meu irmão, cá em casa, mas deslocar-me ao ginásio para especificamente esta aula, hmmm, não me parece.
Quanto ao meu pai, pergunto-me: ele terá ido à mesma aula que eu? Está aqui como se nada fosse, julgo mesmo que está com ar de quem ficou duas horas sentado no sofá a fazer zaping.
Raios, porque não tenho eu, os mesmos genes fortes desta família?
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